Mesmo os voos solitários chegam em algum lugar. Façamos de nosso Pais a Terra que sempre sonhamos viver...

domingo, 13 de setembro de 2015

Grêmio 1x2 SPFC - Quem nasceu pra ser Luan, jamais será um Ronaldinho

Não surpreende mais ninguém. Filme manjado. Basta deixar a paixão de lado e encarar os fatos. Eles estão à nossa frente. Contra realidade, não há argumentos.
Grêmio vem mal. Torcida não acredita. Mídia critica. Estádio vazio. Ninguém espera nada. Como num passe de mágica, o time passa a jogar o fino da bola. Atuações perfeitas. Jogadores, até então depreciados, atuando de forma exuberante. Futebol na concepção da palavra. Resultados significativos, surpreendem. Equipe cresce na tabela. Aproxima-se dos líderes. Hora do "up" final. Pegar a liderança e não soltar mais.
Torcida empolgada. Casa cheia. Imprensa se rendendo, quase pedindo desculpas por críticas anteriores. Chegam rodadas decisivas. Momento de confirmar soberania, basta repetir atuações anteriores. Nessa hora o time trava. Jogadores perdem o senso de grupo. Correm igual a amadores. Tentam resolver sozinho. Erram jogadas básicas. Chegam às raias da mediocridade. Tremem. Pipocam. Perdem e decepcionam. Luan é o símbolo desse grupo. Quando se precisa dele, ele some.
Frase de Freud: "O sucesso substitui todos os argumentos."...Partindo dessa premissa, concluo ser o Grêmio condenado ao fracasso. Contentando-se com o estar entre os grandes, sem nunca ser protagonista na Festa. Anos sem grandes conquistas, apontam para mais uma sequência de mediocridade. Os franceses chamam de "Medo da Vitória". Atletas medianos que pouco sabem e, na hora de se superar, tremem diante da possibilidade de realmente ser alguém. Nasceram para coadjuvantes.
O Grêmio vive do quase. Da última bola. Culpa o azar. Na verdade o que falta é o espírito de vencedor. O acreditar. O Grêmio não vence, porque a mentalidade que paira no Clube é a de não se achar preparado. Quando o destino depende de um pé salvador, o pipoqueiro some e joga a responsabilidade para o outro.
O Grêmio Vencedor faz parte do passado. Hoje temos o Grêmio de Luan. Time que Luan é o craque, ficar entre os dez, já é uma grande conquista.
Sempre existirão os que se negam a encarar a realidade. Certamente entrarão me chamando de corneteiro. A eles peço apenas uma reflexão. Perdemos pontos para o Coritiba em casa. Tivemos duas vitórias na bacia das almas contra Joinville e Goiás. Falo de equipes frágeis. O vencer apertado ou não vencer, faz parte. O que impressiona é o quanto o time não jogou. Decisão gera pressão. Fazer o melhor, com a panela esquentando, é para raros. No Grêmio de hoje temos muito poucos. Dá pra contar nos dedos. Pena. Muita Pena. Até a pé nós iremos. Sempre com o Grêmio. Sonhando, apoiando, mas com a certeza, de não chegar a lugar nenhum.

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