Mesmo os voos solitários chegam em algum lugar. Façamos de nosso Pais a Terra que sempre sonhamos viver...

sábado, 19 de dezembro de 2015

Era PT e o Cinema Brasileiro


Cinema Brasileiro, estudo o fenômeno a partir da época de Oscarito, Grande Otelo & Cia.
Heróis, desbravadores, talento e garra, construiram uma História na Raça, mas, mesmo nessa fase gloriosa, a nossa 7ª Arte guardava aroma de "falta alguma coisa"

Acompanhei décadas e décadas o velho lugar comum: Falta de Patrocínio e Investimento.
Profissionais do setor, sempre com pires na mão, numa luta vista como justa. Ingênuos iguais a mim alimentavam a ilusão, dever o talento da nossa gente conquistando o Mundo.
Vivíamos de Lobos Solitários. Brilhos Meteóricos, raras indicações ao Oscar.


A década de 90 se fez forte e bem representada.
Quatrilho  (1996), O que é isso companheiro (1998) e Central do Brasil (1999).O último com menção honrosa à Fernanda Montenegro, a Grande Dama.
Século XXI, PT chegou com discurso de Pátria Educadora e oficialmente abriu a "burra". Como se a gente acreditasse que os valores anunciados, fossem realmente os investidos. Mais um setor contaminado pela quantidade, em troca de qualidade.

Falo dos filmes que assisti. Caso deixede citar um ou dois, não peço desculpas. Não valiam o ingresso.
Defensores dos Reis dos Desvios de Dinheiro, Propagandas Enganosas e verdade maquiada afirmarão nunca no País ter existido fase, com tantos Filmes Nacionais em Cartaz.
Olha a quantidade aí gente!!!
Mas e a qualidade???
Desde que o PT assumiu, milhões foram gastos, alguns profissionais enriqueceram, mas paramos por aí.
Vivemos de Comédias alicerçadas no talento individual de atores

“Minha Mãe É Uma Peça”, “De Pernas Pro Ar”, “Se Eu Fosse Você” e “Mulher Invisível” servem de exemplo. Boas gargalhadas, mas paremos por aí.
    
Saindo da boa risada e partindo para o gosto duvidoso, chegamos ao “Bruna Surfistinha”. Sem comentários.
Indo de um Polo a outro, Nosso Lar”e “Chico Xaveir” trouxeram à tela mensagens de bondade.

“Olga”, “Tropa de Elite 1 e 2” e “Meu Nome Não é Johnny”, os dois últimos  acrescentaram dinamismo e nos brindaram com talento de Wagner Moura e Seltom Melo.

“Cazuza”, “Carandiru”, “Cidade de Deus”, títulos merecedores de lembrança.

Não é uma crítica ao ator brasileiro, categoria profissional que admiro e aplaudo. Mas de que adianta mão de obra qualificada, sem ferramenta?
Falta enredo e busca de novas alternativas. Vivemos andando em círculo, sem ousadia, criatividade e nos limitando a copiar, o já realizado lá fora.

Baixando o nível, chegamos nas Biografias dos "2 Filhos de Francisco" e "Lula o filho do Brasil".Prefiro nem comentar. Dois filhos de ouro e um filho da P...

E ficamos por aí.
Mas é só isso?
Pois é!...
A dura realidade da Pátria Educadora.

A verdade nua e crua. ANCINE que vá a merda, mas o Cinema Nacional parou no tempo e tempo é dinheiro.
Investir não quer dizer lotar as telas de porcaria, fracassos de bilheteria. Encher o rabo de dinheiro de alguns Socialistas de Shopping, direto na mídia falando "Fica PresidentA" e torrando nossa paciência.
Antes do PT produziamos muito mais qualidade, por centavo.
O Custo Benefício da Galera Lula, deixa muito a desejar.

Concluo, deixando uma pergunta ao Governo e aos responsáveis pelas Produções Cinematográficas:

O gasto médio em  cada filme produzido no Brasil é o equivalente a três lá fora, com  qualidade infinitamente superior.
Como se explica?







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