Mesmo os voos solitários chegam em algum lugar. Façamos de nosso Pais a Terra que sempre sonhamos viver...

sábado, 13 de julho de 2013

POEMA - CHUVA DA ESPERANÇA


Porto Alegre, temperatura cai, chuva chega.
Paisagem muda. Atmosfera de Inverno e Magia.
Vejo minha Cidade pela Janela.
Viajo no devaneio do que bom seria.
Se houvesse menos ingenuidade.
Mais investimentos em sabedoria.
Não ser Geração marcada por estigma.
De ser da época em que saber doía.

Inversão de valores se Impôs a ferro.
Invadiu a alma da cidade.
Empresário virou bandido.
Mentira representa verdade.
Marginal, cidadão blindado.
Vergonha poluindo realidade.
Presidente não negocia, cede.
Tudo em nome da vaidade.

Líderes, símbolos da decadência.
Discurso obsoleto. Prática nada sei, nada vi.
Divisão desigual. Linguajar vulgar.
Déis pá eu. Um pá ti...
Partido de Trabalhadores. Não trabalham.
Podridão se instalou aqui.
Tratam Povo igual Ovelha.
E adulto como Guri.

Chuva cai, esperança aflora.
Inverno quente, Cidadania está no ar.
Povo nas ruas gritando basta.
Mobilização mostra força popular.
Brasil deixa marasmo estagnado.
Vida cíclica.Uma verdade em particular.
Amanhã chuva parte.
E o Sol volta a brilhar.

Improviso Cidadão

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