No Brasil, falou Globo, partiu pra polêmica.
Neutralidade de julgamento, raridade por aqui. Emissora vive nos Polos. Amor eterno ou controle na mão.
Globo jamais será unanimidade, embora seja unânime.
Não há como tirar da Globo sua influência e importância na construção da "Cultura Pop Patropi".
Nebulosidade
moral, influência política, etc..,argumentos contra Globo, que
ultrapassam fronteiras do real. Principalmente no etc.
Emissora, vista como de vanguarda, inventora a revolucionar universo telinha, hoje desmascarada.
Com a chegada da TV Fechada descobriu-se uma mera importadora de ideias.
Nada pode ser mais Globo, do que suas Novelas.
Rejeição diretamente proporcional a reconhecimento. Folhetim incorporado ao acervo cultural do País.
Impossível imaginar brasileiro sem Futebol, Carnaval, Corrupção e Novela. Nossos principais produtos de exportação.
Sonho de muitos é se livrar da convivência indesejável. Sabidamente utopia.
Pode acontecer, mas dentro de transformação a longo prazo. Bota longo nisso.
País que dá IBOPE a Big Brother por 16 anos, não demonstra velocidade na mudança de costumes.
Mesmo os maiores críticos reconhecem.
A
história nos proporcionou produções épicas. Novelas formaram opiniões,
mudaram hábitos, influenciaram o dia a dia de muitos, criaram ídolos e
viciaram.
Obrigações comerciais, imposições de faturamento sempre
maior, desafio de audiência no ápice, para custear alta Folha de
Pagamento e produções cada vez mais sofisticadas, diluíram conceitos de
qualidade. O importante é vender.
Modismos surgiram. Somados à
tendências de Diretores, de colocar o seu "normal", para incutir novos
conceitos de certo ou errado, desviaram produções do objetivo inicial.
Ultimamente
tornou-se impossível assistir novelas globais, sempre voltadas a
"glamourizar" Favela, Pobreza e insistir "exaustivamente" na imposição
de conceitos sexuais.
Horário Nobre transformado em overdose de
"bichinhas afetadas", caricaturas engraçadas do real sentido do Universo
Gay, sexo grupal, bundas, Funk e é nóis.
Teimosia cegava
responsáveis. De nada adiantavam súplicas de mudanças, inclusive "do
reles mortal, que vos escreve essas mal traçadas linhas."
Fez-se necessário a punição via bolso. Desinteresse e desvalorização do Horário Nobre, fizeram cabeças caírem.
Ninguém
assiste novelas, mas fatia esmagadora sabe detalhes e segredos das
tramas. A simples chamada para a "Nova", com cara de "Jativi", garantia
fracasso antecipado.
Espectador cobrava a volta de temas
históricos, regionais e com pitadas do tempero Rock Santero, Tieta,
Irmãos Coragem, Bem Amado, Gabriela e tantos outros.
Oportunidade do viajar pela riqueza de costumes, unindo o divertir com o aprender.
Depois de um longo e tenebroso inverno, no tórrido calor dos morros cariocas, Globo deu guinada e foi além.
Maturidade,
sobriedade, bom senso e luta por sobrevivência de polpudos salários,
trocaram shorts enfiados, por roupas de época, via imaginário infantil.
Meu
Pedacinho de Chão, laboratório do horário experimental da seis, com
tudo para se tornar sonoro fracasso, ganhou a simpatia do Público.
Teatral, viajando na mágica visão infantil, colocava personagens a flutuar por Cenários Multicoloridos.
Diálogos marcados pelo poder de síntese. Prioridade à fotografia, interpretação gestual e efeitos especiais.
Brincadeira séria, marcou sua passagem e deixou boas alternativas de novos caminhos.
Responsáveis
do criar pegaram carona no Balão Mágico. Aposta definitiva. Roleta
Russa. Risco absoluto. Pena pra quem deixou o barco afundar.
Hora de ousar. Mesmo errando, nada a perder. Audiência já estava no chão.
Surge Velho Chico, seguindo mesma receita, mas com cenário retrô, do Nordeste Brasileiro.
Totalmente Teatral, com cenas carregadas de emoção. Tudo pra fazer história.
Primeiros Capítulos chegaram chegando e emocionando.
Nascimento
de Bebê, entre os cactos da seca. Homem tentando cavar poço com as
mãos, no desespero de salvar a propriedade. Sertanejo se largando nas
àguas do São Chico, como que se encontrasse com o Criador. Jovem com
facão no peito, no já esquecido casa ou morre, em nome da honra e tantas
outras.
Valeu
até copiar "Pantanal da BAND", com saída do rio de jovem, estilo Morena
Pantera, ao avistar Príncipe Encantado. Movimentos que fizeram voltar à
"Juma".
Ousadia na tensão dos diálogos. "Shakespeare" pede
passagem. Hamlet dando as cartas. Nada novo, mas perfeitamente
aceitável, para quem se firmou como importadora e novidade para público
distante do Teatro.
Podem comemorar sucesso. Pelo menos na primeira fase.
Esperemos que não se repita o erro favela sexual, com overdose de produções padrão Velho Chico, em carona do sucesso.
Na vida, piada repetida perde a graça.
Hora de arriscar e brincar com o tempo de forma radical.
Sobrevivência ligada à coragem do viajar no Tempo, tornando a última fronteira, em apenas a primeira parada.
Globo tem tecnologia para. Momento de trazer à tela histórias de períodos pré histórico ou de Séculos ainda por vir.
Hora dos muito bem pagos profissionais globais, voltarem à prancheta.
Até o próximo capítulo.
Mutilação de valores contamina o País... E Assim o Mundo Gira e o Brasil se Afunda... Hora de Mudar. Nada de mau humor explícito e constante. Sempre haverá lugar para o lado poético da Vida. Sentemos para uma Prosa. Interagir com o propósito de Construir e sem perder o Bom Humor. Afinal!... Aqui ninguém é negativo ou rancoroso. Formamos o Grupo dos Realistas Felizes. Também conhecidos como Sonhadores, mas com os pés bem fincados no chão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário