Viajei o Mundo em busca da felicidade. Valeu a pena. Encontrei.

Infância Linda às margens do Caí. Jogo de Taco. Brincar de Mocinho na Estação em Ruínas. Arco e Flecha. Andar a Cavalo (saudades do Gateado e da Vidraça) e receber alguns coices na cabeça, em sinal de carinho bagual.
Recreios no Aurélio Porto. Novos amigos surgindo.
O tempo voa. Chega a pré adolescência. Jogo de bola. Os primeiras Paqueras. Coração palpitando diante do amor platônico.
Mantive romances sérios com muitas meninas, que até hoje não sabem.
Barba na cara, hormônios, ansiedade, mudança repentina de tudo. A eterna busca. Respostas inexistentes, por não saber redigir perguntas.
O chegar da adolescência. Felicidade dando um "some palhaço".
Do nada, Castelo de Areia ruiu. O Príncipe encantado transformado em rebelde sem Causa.
Somatório de erros. O não se sentir parte. Inúmeros Colégios. Universidade. Nada valia à pena.
Hora de puxar o carro. Montenegro, fronteira de dimensões pequenas, para um querer ilimitado.
Primeira Parada, Rio de Janeiro. Depois rodinhas nos pés viram asas. Planeta transformado em Vila.
São Paulo, Registro, Recife, Curitiba Buenos Aires, Madri, Luxemburgo. Meu bom Deus transformado em My Good God e não encontrava a tal felicidade.
Mala nas costas. Casamentos felizes, com prazo de Validade. Olhar fixo no fim da reta. Ordem é continuar. Felicidade com certeza está lá.
Hoje procura terminou. Cheguei no fim da trilha. Encontrei.
Reta do Planeta é circular. Ponto a Ponto, final no mesmo Ponto.
Anos de ansiosa peregrinação serviram para trazer maturidade. Ela ensina.
- Não se enxerga de olhos fechados.
Fui infeliz por não encontrar a felicidade, que nunca viajou.
Estou de volta a Montenegro. Missão cumprida.
- Bom Dia Felicidade. Obrigado pela paciência de me esperar.

gado por prestigiar o Sofa de Pobre.

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