Não sou de acompanhar Novelas. Falta de Tempo e Paciência.
O que não me torna crítico raivoso dos Folhetins. Capítulo importante na "Arte Popular" de nosso País.
Hoje assisti o Final de Amor à Vida.
Teve de tudo.
Cenas emocionantes. Forçação de barra, Transformações surreais de Monstros em Anjos. Morte cinematográfica. Beijo Gay. Casamentos. Amor em alta. Bandidos quebrando a cara. Casais se formando e outros clichês.
Na condição de crítico colocaria na gaveta do lugar comum, não fosse a última cena.
Marque o que digo. Cobre-me depois.
Testemunhei cena histórica. Figurará entre as marcantes, enquanto perdurar esse modelo de dramaturgia.
Fotografia, com o nascer do dia nos Trópicos.
Toque de carinho no apertar de mãos. Iniciativa do até então intransponível Ice Berg.
Figurino evidenciando a diferença de gerações.
Emoção contida de um Velho preso a seus conceitos e preconceitos.
O declarar amor por um filho, sem abrir mão de valores.
Amor não elimina abismos. Ignora-os.
O explodir discreto de um filho acostumado à "afetações".
Economia de texto, onde palavras eram dispensáveis.
Nem um único cruzar de olhares.
Energia pura, com as bençãos da natureza.
Sensibilidade contaminando o Sol, com a incomparável Luz do Amor entre Pais e Filhos.
Sem esquecer de mencionar o talento dos dois atores envolvidos - Antonio Fagundes e Mateus Solano.
Pensei jamais dizer isso na Vida, mas hoje vi arte de verdade e perfeição, numa cena de Novela Global.
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